Impacto das Tarifas de Trump: iPhone 17 Pode Ficar Mais Caro
Possível aumento de preços nos novos iPhones
A Apple pode estar se preparando para aumentar os preços da linha iPhone 17, impactada diretamente pelas tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. A empresa, que depende de componentes importados de vários países para a produção dos seus dispositivos, estaria vulnerável às novas medidas tarifárias.
Segundo o site especializado MacRumors, analistas como Jeff Pu, da GF Securities, e veículos como o Wall Street Journal já indicaram que a Apple estuda reajustes nos preços da nova linha. Embora ainda não haja valores oficiais divulgados, especula-se que o aumento pode chegar a US$ 50 por unidade, principalmente no modelo Pro, que teria sua capacidade de armazenamento inicial ampliada de 128 GB para 256 GB.
Estimativas variam: de US$ 50 até 30% de aumento
Em julho, o banco de investimentos Jefferies previu um reajuste geral de US$ 50 em todos os modelos. Já a CNBC apontou para uma alta entre 17% e 18%, enquanto o instituto Counterpoint Research projetou um aumento ainda mais expressivo, de 30%.
O MacRumors destacou que algumas dessas estimativas são antigas e podem não refletir a realidade atual. Ainda assim, a previsão da Jefferies permanece como uma das mais específicas e recentes.
Trump promete tarifas de 100% para chips estrangeiros
No início de agosto, Trump afirmou que pretende impor uma tarifa de 100% sobre chips e semicondutores importados. No entanto, empresas que já tenham fábricas nos EUA, ou que estejam construindo, ficariam isentas.
Durante um evento conjunto com o CEO da Apple, Tim Cook, Trump sugeriu que os produtos da empresa poderiam ter exceções tarifárias, assim como ocorreu durante sua primeira gestão na guerra comercial entre EUA e China.
Custos com tarifas já afetam lucros da Apple
Mesmo com possíveis isenções, a Apple ainda teria que arcar com outras tarifas, como os 20% impostos sobre produtos chineses contendo fentanil, anunciados no início do ano. Em julho, Tim Cook revelou que a Apple gastou US$ 800 milhões com tarifas no trimestre anterior e que, para o terceiro trimestre, a expectativa é de uma despesa de US$ 1,1 bilhão — cerca de 2,4% da receita obtida com a venda de iPhones (US$ 46 bilhões no último trimestre de 2024).
Para compensar esse custo, seria necessário um acréscimo de apenas US$ 20 por unidade vendida.
Novo ciclo de lançamentos: iPhone 17 chega em setembro
Segundo o MacRumors, a Apple apresentará a linha iPhone 17 durante o evento de setembro. A nova geração contará com quatro modelos: iPhone 17, iPhone 17 Air (superfino), iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max.
Todos os dispositivos devem vir equipados com os novos chips A19 e A19 Pro de 3 nanômetros. O modelo base terá tela maior (6,3” contra 6,1” da geração anterior) e taxa de atualização de 120 Hz pela primeira vez. Já os modelos Pro ganharão câmeras triplas com sensores de 48 MP, 12 GB de RAM e sistema de refrigeração com câmara de vapor.
Novas gerações de Apple Watch e AirPods também são esperadas
Além dos iPhones, a Apple prepara atualizações para sua linha de smartwatches. O Apple Watch Ultra de terceira geração terá tela levemente maior e melhorias em brilho e ângulo de visão. O Apple Watch Series 11 trará mudanças pontuais no design e um novo chip S11, enquanto o Apple Watch SE 3ª geração pode vir com tela ampliada.
Outros produtos previstos até 2026
A Apple deve ainda apresentar novos iPads Pro com chip M5 já em outubro, que trarão melhor desempenho e câmeras frontais duplas para facilitar o uso tanto na vertical quanto na horizontal. Já a segunda geração do Vision Pro com chip M5 tem lançamento previsto para o final de 2025 ou início de 2026, com melhorias em desempenho e conforto de uso.
No segmento de acessórios e casa inteligente, são esperados até o fim de 2025 os lançamentos do Apple TV 4K (4ª geração), HomePod Mini (2ª geração) e AirTag (3ª geração). A terceira geração dos AirPods Pro, com cancelamento ativo de ruído aprimorado, e o novo Studio Display 2 com retroiluminação mini LED, devem chegar até o início de 2026.
